QUE FAZEM MAIS INVERNOS ÁRABES
DO QUE PRIMAVERAS DE LUZ Y TANAS
A MORTE SAIU À RUA NUM DIA ASSIM OU ASSAD
UMA COUSA ENFIM COM MUITOS eSSeS e quiçá eSSaS
Observatórios de Segurança Sucia all bastante insegura debitaram morais velhas
o puto não sabia parar iô
o puto não sabia trabalhar iô
o puto não sabia estudar iô
o puto não sabia meter-se na esterqueira política iô
o puto nem sabia encontrar um padrinho numa empresa camarária iô
o puto nem sabia que era lumpenproletariat iô e logo fora do partei iô
o puto nem sabia que já não era puto
um puto assim que não sabe nada é uma glória do sistema de ensino português iô...
é o filósofo perfeito que nem sabe que nada sabe iô
é o produto da ensinança de Socrates o grego cuja paixão educativa cu rompia a juventude
que era grega iô sem saber que o era iô....
ora ir para Paris ou para outra paranóia que o pariu porquê iô?
nós platonicamente o cu damos aos nossos Socrates educativos
e em honra deles eregimos parques escolares em erecções tremendas
que fazem juz à sua paixão in cu activa iô
é du cativa ? claro que é somos audiência passiva cativa de todos os messias iô
somos um iô iô eleitoraleco ora subimos iô e damos vivas iô
ou descemos na mais mísera comiseração iô
é uma questão de educação iô
a gente nem sabe que não sabe nada iô mas é educada
e até tem diploma que o prova iô
e computador e telemóvel para digitar merdices iô...
sabe a gente fazer computas e telelés iô
saber não sabe iô tirando uns mangalhães inquebráveis e bons para jogos de futebol iô
e a morte Saiu à rua Num dia assim Naquele Lugar sem nome Pra qualquer fim | nas motas que derrubas sobre a calçada Cai E um rio De merda Dum Bairo aberto Sai |
E o som Da turba Como Um clarim do céu Vai dizendo por toda a parte A república morreu Teu sangue, actor , reclama Outra morte Igual Só olho Por olho e Dente por dente Portugal À lei assassina À pátria Que te matou |
Teu corpo Pertence à guerra Que te abraçou Aqui Te afirmamos Dente por dente Assim Que um dia morrerá melhor Quem morrerá no fim Na curva Da estrada Há covas Feitas no chão E em todas se enterrarão rosas e escravos Duma nação de moção em mação |